As solicitações de presença da Defesa Civil de Salvador (Codesal) em locais atingidos pela chuva têm aumentado desde o último domingo. O índice pluviométrico de abril já superou a média esperada para o mês (326 mm). Nesta terça-feira, até às 18h, 151 ocorrências haviam sido registradas, incluindo quatro desabamentos de imóvel e 81 deslizamentos de terra. No dia anterior, a Codesal registrou 117 solicitações e no domingo, 82. No sábado foram 104 registros.
Em quatro dias de chuva intensa em Salvador, ao menos 14 imóveis foram condenados e uma família perdeu tudo que tinha, desde o imóvel aos objetos pessoais. Os maiores registros da Codesal são os deslizamentos de terra. Na terça, a família de Rosimare Pereira foi surpreendida na madrugada por um forte barulho. A terra da encosta ao fundo da residência (Rua Jutahy Magalhães, 289, Santa Cruz) deslizou e destruiu dois cômodos. “Ninguém se machucou”, relatou Wesley Santos, que dormia no imóvel com a mãe Rosimare e sete familiares.
Desabamento – No Comércio, um casarão na Rua Santos Dumont, desabou parcialmente por volta das 7h30. Ninguém morava do prédio. O garoto Jeffrey Costa por pouco não fica ferido. “Começou a desabar devagar e de repente caiu tudo. Eu tava passando por perto na hora”, disse. A rua ficou isolada para passagem de carros. Moradores temem que o restante do casarão de três andares desabe.
Mesmo diante do risco, o comerciante João José dos Santos abriu sua mercearia, que fica à frente do casarão. “Acho que vai cair o resto todo, mas não me atinge”, disse. A comerciante Vila Santos lembrou que a via é normalmente bastante movimentada. “Se fosse outro dia, teria vítimas”, disse.
A Codesal indicou a retirada do entulho e acionou o Iphan para avaliar o imóvel. Conforme ressaltou o subcoordenador para assuntos de Defesa Civil, Osnir Bonfim, uma equipe do órgão vai nos locais solicitados, faz as recomendações e encaminhamentos, mas as intervenções maiores são realizadas quando se trata de área de responsabilidade do município.
No Campo Grande, dona Nenilde Borges acordou por volta das 2h da madrugada com o barulho de uma árvore invadindo a janela de sua casa, no segundo andar do Edifício Batista Machado, na rua Banco dos Ingleses. “Por pouco meu marido, Clóvis, que dormia no sofá, não era atingido”, disse. A fiação impediu que houvesse maiores estragos no prédio.
Até às 15h de terça, houve 135 ocorrências na Codesal, sendo uma orientação técnica, sete alagamentos, 14 ameaças de desabamento e 11 de deslizamento. Houve ainda sete árvores caídas, 81 deslizamentos de terra, quatro desabamentos de imóvel e dez de muro. De acordo com previsões do Instituto Nacional de Meteorologia, o tempo nublado com pancadas de chuvas continua em Salvador ao menos até sexta-feira.
Em quatro dias de chuva intensa em Salvador, ao menos 14 imóveis foram condenados e uma família perdeu tudo que tinha, desde o imóvel aos objetos pessoais. Os maiores registros da Codesal são os deslizamentos de terra. Na terça, a família de Rosimare Pereira foi surpreendida na madrugada por um forte barulho. A terra da encosta ao fundo da residência (Rua Jutahy Magalhães, 289, Santa Cruz) deslizou e destruiu dois cômodos. “Ninguém se machucou”, relatou Wesley Santos, que dormia no imóvel com a mãe Rosimare e sete familiares.
Desabamento – No Comércio, um casarão na Rua Santos Dumont, desabou parcialmente por volta das 7h30. Ninguém morava do prédio. O garoto Jeffrey Costa por pouco não fica ferido. “Começou a desabar devagar e de repente caiu tudo. Eu tava passando por perto na hora”, disse. A rua ficou isolada para passagem de carros. Moradores temem que o restante do casarão de três andares desabe.
Mesmo diante do risco, o comerciante João José dos Santos abriu sua mercearia, que fica à frente do casarão. “Acho que vai cair o resto todo, mas não me atinge”, disse. A comerciante Vila Santos lembrou que a via é normalmente bastante movimentada. “Se fosse outro dia, teria vítimas”, disse.
A Codesal indicou a retirada do entulho e acionou o Iphan para avaliar o imóvel. Conforme ressaltou o subcoordenador para assuntos de Defesa Civil, Osnir Bonfim, uma equipe do órgão vai nos locais solicitados, faz as recomendações e encaminhamentos, mas as intervenções maiores são realizadas quando se trata de área de responsabilidade do município.
No Campo Grande, dona Nenilde Borges acordou por volta das 2h da madrugada com o barulho de uma árvore invadindo a janela de sua casa, no segundo andar do Edifício Batista Machado, na rua Banco dos Ingleses. “Por pouco meu marido, Clóvis, que dormia no sofá, não era atingido”, disse. A fiação impediu que houvesse maiores estragos no prédio.
Até às 15h de terça, houve 135 ocorrências na Codesal, sendo uma orientação técnica, sete alagamentos, 14 ameaças de desabamento e 11 de deslizamento. Houve ainda sete árvores caídas, 81 deslizamentos de terra, quatro desabamentos de imóvel e dez de muro. De acordo com previsões do Instituto Nacional de Meteorologia, o tempo nublado com pancadas de chuvas continua em Salvador ao menos até sexta-feira.
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